O especialista em nutrição David Katz, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, liderou uma equipe com profissionais de diversas instituições, os quais criaram o ranking de classificação NuVal System (Overall Nutritional Quality Index, ou Índice Geral de Qualidade Nutricional).
O índice NuVal avalia se um alimento é rico em componentes considerados favoráveis à saúde. Cada produto recebe uma pontuação de 1 a 100 . Quanto maior ela for, maior o valor nutritivo do alimento.
Os componentes "bons" são, entre outros, fibras, vitaminas A, C, D, E, B12, B6, potássio, cálcio, zinco e ferro.
Açúcar, colesterol, sal, gordura saturada e gordura trans, quando presentes em um alimento, baixam e muito a sua posição no ranking.
Confira o índice NuVal de alguns alimentos:
Damasco, espinafre, brócoli, laranja, kiwi = 100 pontos
Abacaxi, ameixa = 99 pontos
Banana, milho = 91 pontos
Chocolate ao leite, pó branco = 9 pontos
Picolé, refrigerante =01 ponto
Segundo o site do NuVal System, (www.nuval.com/pages/whatareScore.aspx ) ao aplicar os mesmos critérios para todos os produtos, o índice permite comparações entre alimentos de categorias diferentes. Ou seja, a intenção é oferecer informações para o consumidor realizar escolhas saudáveis no momento da compra.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Dia Mundial Da Alimentação
No dia 16 de outubro comemora-se, em todo o mundo, o Dia Mundial da Alimentação. Aproveitando a data, é importante refletirmos sobre a situação alimentar no mundo atual e, especialmente, no Brasil.
A nossa situação nutricional é de transição onde observamos altos índices de sobrepeso e de obesidade, em níveis alarmantes, entre crianças e adolescentes principalmente nos estados do Sul e Sudeste.
É urgente e imprescindível a mudança nos hábitos alimentares e na propaganda de alimentos veiculada pela mídia.
A PRO-TESTE, uma associação de defesa dos consumidores engajada na luta para mudanças na alimentação, está com uma campanha para melhorar os alimentos destinados às crianças.
No site www.proteste.org.br ,você poderá participar e também conferir pesquisas sobre alimentos. O artigo de outubro informa a respeito das verdades e mitos sobre cereais matinais e o teor de sódio encontrado em diversas marcas analisadas.
A nossa situação nutricional é de transição onde observamos altos índices de sobrepeso e de obesidade, em níveis alarmantes, entre crianças e adolescentes principalmente nos estados do Sul e Sudeste.
É urgente e imprescindível a mudança nos hábitos alimentares e na propaganda de alimentos veiculada pela mídia.
A PRO-TESTE, uma associação de defesa dos consumidores engajada na luta para mudanças na alimentação, está com uma campanha para melhorar os alimentos destinados às crianças.
No site www.proteste.org.br ,você poderá participar e também conferir pesquisas sobre alimentos. O artigo de outubro informa a respeito das verdades e mitos sobre cereais matinais e o teor de sódio encontrado em diversas marcas analisadas.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Os Benefícios da Dieta Mediterrânea
A dieta mediterrânea, ou dieta do mediterrâneo, refere-se aos hábitos alimentares de povos dos países banhados pelo mar mediterrâneo, dentre eles Itália, Grécia, Iugoslávia, Egito, Líbia, Marrocos e Turquia. Nesses países, o padrão alimentar é composto, basicamente, pela abundância de frutas, hortaliças, nozes, leguminosas e cereais integrais, pelo consumo de peixes e aves, menor quantidade de carnes vermelhas e pela ingestão de pequena quantidade de vinho tinto após as refeições. Além disso, a principal fonte de gorduras é o azeite de oliva extra-virgem.
Segundo um relatório publicado no British Journal of Cancer, a dieta mediterrânea pode reduzir entre 12% e 24% o risco de um indivíduo desenvolver câncer. De acordo a professora Eliane Lopes Rosado, do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC), da UFRJ, quando seguida corretamente, a dieta contribui para a prevenção e o tratamento de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, cardiopatias e certos tipos de câncer. “Este fato se deve principalmente à presença de alto conteúdo de fibras e melhor qualidade lipídica – devido ao uso do azeite de oliva e peixes –, além dos efeitos benéficos do vinho tinto", explica a nutricionista e pesquisadora.
A dieta do mediterrâneo apresenta alto conteúdo de fibras, o que ajuda a controlar as concentrações de glicose e lipídios sangüíneos. Por sua vez, o ômega 3 contido no peixe e os lipídios monoinsaturados presentes no azeite de oliva contribuem para a redução do "mau" colesterol (LDL-colesterol) e o aumento do "bom" colesterol (HDL-colesterol).
Os benefícios da dieta são tantos que, no último dia 30 de setembro, representantes dos governos da Espanha, Grécia, Itália e Marrocos apresentaram à UNESCO um documento em que propõem o reconhecimento da dieta como Patrimônio Cultural da Humanidade. A medida pretende não apenas preservar esse tipo de alimentação, como também difundi-lo entre as nações.
Segundo um relatório publicado no British Journal of Cancer, a dieta mediterrânea pode reduzir entre 12% e 24% o risco de um indivíduo desenvolver câncer. De acordo a professora Eliane Lopes Rosado, do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC), da UFRJ, quando seguida corretamente, a dieta contribui para a prevenção e o tratamento de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, cardiopatias e certos tipos de câncer. “Este fato se deve principalmente à presença de alto conteúdo de fibras e melhor qualidade lipídica – devido ao uso do azeite de oliva e peixes –, além dos efeitos benéficos do vinho tinto", explica a nutricionista e pesquisadora.
A dieta do mediterrâneo apresenta alto conteúdo de fibras, o que ajuda a controlar as concentrações de glicose e lipídios sangüíneos. Por sua vez, o ômega 3 contido no peixe e os lipídios monoinsaturados presentes no azeite de oliva contribuem para a redução do "mau" colesterol (LDL-colesterol) e o aumento do "bom" colesterol (HDL-colesterol).
Os benefícios da dieta são tantos que, no último dia 30 de setembro, representantes dos governos da Espanha, Grécia, Itália e Marrocos apresentaram à UNESCO um documento em que propõem o reconhecimento da dieta como Patrimônio Cultural da Humanidade. A medida pretende não apenas preservar esse tipo de alimentação, como também difundi-lo entre as nações.
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