quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Boas Festas!! Bons Pratos.

Final de Ano é tempo de parar, analisar, fazer uma completa reflexão sobre a vida e pensar em cada momento vivido para descobrir qual foi o saldo positivo das metas planejadas.
Que o próximo ano contemple a esperança e venha marcado pela alegria , paz e muitas realizações.
Nada melhor para começar 2012 saboreando pratos deliciosos, repletos de antioxidantes ,nutrientes e tudo mais que possa contribuir para a saúde e o bem-estar, tão almejados por todos.

Prove as minhas sugestões para iniciar o ano. 
Desejo Feliz Natal !! e um 2012 com muito sucesso e harmonia.


LENTILHA DO SUCESSO

Para este prato você poderá optar pela lentilha germinada ou lentilha cozida. A diferença entre elas é que nos grãos germinados encontramos uma riqueza maior de nutrientes . Ao germinar a lentilha amolecerá, não sendo necessário cozinhar.
Se preferir utilize a lentilha preparada com folhas de louro, cebola, pimenta e outras ervas aromáticas.

Ingredientes
  • 2 xícaras de lentilha germinada ou cozida sem caldo
  • 1 tomate médio picado
  • 1 cenoura média ralada
  • ½ cebola roxa picada
  • ½ xícara de pimentão vermelho picado
  • ½ xícara de uvas passas branca sem caroço
  • ½ xícara de castanha ou nozes picadas
  • 1 colher de chá de ervas de finas desidratadas
  • 1 colher de chá de orégano desidratado
  • 1 colher de chá de páprica picante
  • 1 colher de chá de gengibre em pó
  • 2 colheres de sopa de salsinha picada
  • 2 colheres de sopa de cebolinha picada
  • ½ xícara de chá de azeite de oliva extra virgem
    Misture os ingredientes e está pronto para servir.
    Saboreie cada porção acreditando no sucesso de suas metas!! 

Como fazer a germinação.

Material:
- Recipiente largo de vidro;
- Pedaços de gaze (para vedar a boca do recipiente). Troque a gaze com freqüência para evitar a proliferação de fungos;
- Elásticos fortes (para prender a gaze à boca do vidro);
- Travessas ou bacias grandes (para lavagem e seleção das sementes);
- Peneiras ou coadores (para auxiliar na lavagem das sementes);
- Escorredor ou apoio (para colocar o vidro em posição inclinada);
- Panos grossos e limpos para cobrir o vidro, evitando que a luz penetre.

Preparo:
Dependendo da qualidade do grão de lentilha, esse processo pode levar dois dias.
- Lave bem duas xícara da lentilha para eliminar a sujeira;
- Coloque as sementes lavadas em um vidro de boca larga e cubra com água;
- Deixe as sementes de molho nessa água por 12 horas (da noite para o dia seguinte);
- Após as 12 horas, lave novamente, retirando os eventuais grãos que não estejam sadios (geralmente eles estão boiando ou não incharam) e escorra a água do molho;
- Feche a boca do vidro com um pedaço de gaze, prendendo-a no gargalo com um elástico;
- Coloque o vidro em posição inclinada, de modo a escorrer o excesso de água.
- Cubra o vidro com um pano grosso, deixando a boca do vidro livre para que o ar circule;
- Enxágue as sementes duas ou três vezes por dia, colocando água no interior do vidro, agitando-o bem e escorrendo a água novamente, recolocando o frasco inclinado;
- Quando os brotos atingirem pelo menos o tamanho das sementes, eles já poderão ser consumidos, não devendo ultrapassar muito este ponto;
- O brotos, depois de germinados, podem ser expostos por poucas horas à luz natural indireta, para que formem clorofila.


TORTA ENERGIA 2012

Ingredientes

Recheio
  • Meia lata de leite condensado de soja
  • A mesma medida de água
  • 2 gemas
  • 5 colheres (sopa) de suco de limão
  • 4 maçãs verdes descascadas e cortadas em cubos pequenos
  • 1 xícara de tâmaras sem caroço cortadas em pequenos pedaços
  • 2 colheres de sopa de amido de milho dissolvido.
Massa
  • 2 xícaras (chá) de farinha de arroz
  • 1 xícara (chá) de amido de milho
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 2 colheres de açúcar mascavo
  • 150 g de manteiga
  • meia lata de Leite condensado de soja
  • a mesma medida de água
  • 3 ovos
  • 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
Farofa
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de farinha de arroz
  • 1 colher de sopa de linhaça
  • 1 colher de sopa de gergelim
  • 1 colher de sopa de canela em pó
  • 1 colher de chá de cravo em pó
  • 2 colheres de manteiga
  • 1 xícara de nozes ou castanhas picadas
  • ½ xícara de granola ( de preferência sem glúten )
Modo de Preparo

Recheio:
Em uma tigela, misture todos os ingredientes e reserve

Farofa:
Misture todos os ingredientes com as mãos formando uma farofa.

Massa:
Bata as claras em neve e reserve . Bata a manteiga na batedeira até ficar macia, junte o açúcar mascavo, o leite condensado e as gemas. Acrescente a água. Adicione a farinha de arroz,o amido de milho, a canela, o cravo, e misture até ficar homogêneo. Adicione o fermento e as claras batidas em neve à massa, delicadamente. Despeje em uma assadeira untada e distribua o recheio reservado por cima. Acrescente metade da farofa, após a granola e por ultimo o restante da farofa.
Leve ao forno médio (200°C), pré-aquecido, por cerca de 40 minutos. Sirva bem fria para não desfazer a camada crocante.
Cada fatia lhe dará a energia e a confiança para enfrentar os desafios de mais um ano.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Agrotóxico na mesa

A Anvisa divulgou nesta quarta-feira (07/12) os dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos ( PARA), durante o ano de 2010. O programa monitorou os resíduos de agrotóxicos em 18 culturas: abacaxi, alface, arroz, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pepino, pimentão, repolho e tomate. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito Federal.
Segundo a Anvisa, essas culturas são escolhidas de acordo com a importância do alimento na cesta básica dos brasileiros, no perfil de uso de agrotóxicos para aquela cultura e na distribuição da lavoura pelo território nacional.
A metodologia analítica empregada pelos laboratórios é a multiresíduos, capaz de identificar a presença de até 167 diferentes agrotóxicos em cada amostra analisada, utilizada por países como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos e Holanda para monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos.
No balanço geral, das 2.488 amostras coletadas pelo PARA, 28% estavam insatisfatórias. Deste total, em 24, 3% dos casos, os problemas estavam relacionados à constatação de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada.
Já em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados.  Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança. Nos 1,9% restantes, as duas irregularidades foram encontradas simultaneamente na mesma amostra.
O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico, durante o ano de 2010. Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo PARA apresentaram problemas.
No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente. Os dois problemas detectados na análise das amostras foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas.
A alface e a cenoura também apresentaram elevados índices de contaminação por agrotóxicos. Em 55% das amostras de alface foram encontradas irregularidades. Já na cenoura, o índice foi de 50%.
Na beterraba, no abacaxi, na couve e no mamão foram verificadas irregularidades em cerca de 30% das amostras analisadas.
São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares.
Em 2010, a Academia Americana de Pediatria fez uma pesquisa com 1.100 crianças e constatou que as 119 que apresentaram transtorno de déficit de atenção tinham resíduo de organofosforado na urina acima da média de outras crianças.

Produtos Banidos

Dos cinquenta princípios ativos mais usados em agrotóxicos no Brasil, 20 já foram banidos na União Europeia, segundo o diretor da Anvisa.
O endossulfan, achado no pimentão, já não é usado nos EUA e China, por exemplo. Ele foi reavaliado pela Anvisa em 2010 e terá que ser banido do país até 2013.
Em 2010, foi usado 1 milhão de toneladas de agrotóxicos em lavouras do país, ou seja, 5 kg por brasileiro.

Cuidados na escolha

Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.
É importante, ainda, a escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.
Os supermercados também tem um papel fundamental nesse processo, no sentido de rastrear, identificar e só comprar produtos de fornecedores que efetivamente adotem boas práticas agrícolas na produção de alimentos.

Como lavar os alimentos

- Lave frutas e hortaliças por 1 minuto com esponja e detergente neutro.
- Retire as casca e as folhas externas das verduras. Este procedimento ajuda na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes apenas nas superfícies dos alimentos.
- Frutas de casca fina concentram mais agrotóxico. Lave-as em água corrente com detergente neutro,enxague bem e retire a casca.

Confira os resultados detalhados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos 2010 no site www.anvisa.org

Fonte: Anvisa


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Óleo de coco - utilize corretamente

O óleo ou gordura de coco está na mídia e na boca de inúmeras pessoas que encontraram várias razões para consumi-lo. No entanto, é importante saber o uso correto, sem se deixar levar pelo modismo da ocasião.
O óleo de coco é rico em ácidos graxos saturados, de cadeia média, portanto de fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação, tanto no ambiente quanto no organismo.
O óleo de coco possui os seguintes ácidos graxos, pela ordem de quantidade:
Ácido láurico 44-52%.
Ácido mirístico 13-19%.
Ácido palmítico 7,5-10,5%.
Ácido oléico 5,8%.
Ácido caprílico 5,5-9,5%.
Ácido cáprico 4,5-9,5%.
Ácido linoléico 1,5-2,5%.
Ácido esteárico 1-3%.
Dentre as centenas de trabalhos científicos, hoje sabemos que a gordura de coco extra virgem é capaz de ajudar a combater uma infinidade de bactérias, leveduras,fungos e vírus. Cerca de 45% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, o seu principal ácido graxo, que no corpo humano se transforma em monolaurina, um tipo de gordura capaz de combater inúmeras infecções.
A gordura do coco é resistente e estável nas altas temperaturas, como as utilizadas no preparo de alimentos. Ela se conserva por longos períodos, sem necessidade de refrigeração ou da adição de produtos químicos e é considerado a mais saudável para cozinhar. Não apresenta gordura trans, gerada pelo processo de hidrogenação que está presente, por exemplo, na margarina.
Para usufruir dos benefícios do óleo, é preciso saber escolher. Na hora de ir às compras, certifique-se de que está adquirindo um oléo de origem orgânica e extraído a frio. Dispense os produtos refinados.

Conheça melhor seus benefícios

-Ação antioxidante. O óleo de coco colabora na diminuição de radicais livres e do estresse oxidativo por ser rico em vitamina E. Para ser absorvida, essa vitamina precisa da gordura, ou seja, é uma vitamina lipossolúvel (solúvel em gordura). Atualmente, sabe-se também que essa vitamina tem importante papel na recuperação do sistema imunológico, aumenta a resistência muscular, controla o colesterol reduzindo o mau colesterol (LDL). Assim, prevenindo tanto doenças cardiovasculares quanto cerebrais.

- Diminui a compulsão por carboidratos, principalmente doces. A gordura de coco abre as membranas das células não somente permitindo que os níveis de glicose e insulina se normalizem, mas também melhorando sua nutrição, restabelecendo os níveis normais de energia.

- Queima gorduras. O óleo de coco é considerado “termogênica”,ou seja, capaz de gerar calor , queimar calorias e estimular a glândula tireóide, aumentando o metabolismo basal , facilitando a perda de peso.
É importante lembrar que o emagrecimento envolve diversos fatores( alimentação correta, atividade física, equilíbrio de nutrientes ).Por isso, a utilização desse óleo deve ser indicada e quantificada por um profissional que faça a orientação adequada.

- Melhora a imunidade. A gordura presente no coco tem a maior concentração de ácido láurico entre todas as gorduras vegetais. Esse é o mesmo ácido graxo do leite materno.

- Ajuda no trânsito intestinal.Tanto nos casos de prisão de ventre ou mesmo nas diarréias, os componentes da gordura de coco agem normalizando as funções intestinais. O uso do óleo de coco não afeta as bactérias benéficas da flora intestinal. Ele protege e favorece o equilíbrio da flora intestinal,novamente, graças ao ácido láurico que auxilia a eliminar as bactérias patogênicas .

Confira uma receita com gordura de coco:


Farofa de pão integral

Ingredientes
4 colheres de sopa de gordura de coco extra virgem
1 colher de sopa de cebola ralada
6 fatias de pão integral sem casca moídas
4 colheres de sopa de coco em flocos ou 6 azeitonas picadas
1 colher de ervas frescas picadas( salsa, tomilho, orégano,cebolinha)
pimenta e sal agosto

Preparo:

Numa frigideira, aqueça a gordura de coco e doure a cebola. Junte o pão,o coco ou as azeitonas, sempre mexendo, até ficar crocante. Tempere a gosto , misture as ervas e sirva.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Anvisa proíbe três emagrecedores

A Diretoria Colegiada da Anvisa decidiu nesta terça-feira (4/10) pela retirada dos medicamentos inibidores de apetite do tipo anfetamínico do mercado. De acordo com a decisão dos diretores, os medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona terão seus registros cancelados, ficando proibida a sua produção, o comércio, a manipulação e o uso destes produtos.
No processo de 643 páginas, elaborado ao longo dos últimos oito meses, os técnicos da Anvisa reuniram todos os dados disponíveis de estudos sobre os medicamentos do tipo anfetamínico e a sibutramina.
O relatório apresentado durante a reunião mostra que o uso dos anfetamínicos está  baseado na prática clínica , que é o tipo de evidência menos consistente e menos segura segundo os padrões atuais para registro de medicamentos. O texto informa ainda que há evidências de eventos adversos graves, que associadas à ausência de dados confiáveis de segurança justificaram a decisão dos diretores.
Em relação à sibutramina, a decisão da diretoria da Anvisa, foi de manter o medicamento no mercado com a inclusão de novas exigências e mais restrições para o uso do produto.
No Brasil, a venda e o uso da sibutramina já eram restritos desde 2010, quando o remédio foi incluído na lista de medicamentos "B2", que necessitam de receitas especiais para serem solicitados pelos médicos. Agora, a partir da decisão desta terça, médicos e pacientes terão também que assinar um termo de compromisso ao prescrever ou utilizar a substância.O termo especifica que o médico esclareceu ao paciente sobre os riscos da utilização da sibutramina. 
E ainda, de acordo com o relatório, a Anvisa recomenda que a utilização da sibutramina seja suspensa caso o paciente não responda ao tratamento no período de quatro semanas.
 Na Europa,a venda de remédios para emagrecer com sibutramina foi proibida  pela agência reguladora desde o início de 2010. A entidade alegou, que trabalhos científicos apontavam o aumento do risco de problemas cardiovasculares em pacientes que usaram a sibutramina.
Conhecido como Scout, o estudo que levou a agência reguladora europeia a banir o medicamento contou com 9 mil pacientes obesos, monitorados durante 5 anos - parte deles recebeu sibutramina e outra parte tomou uma medicação sem efeito (placebo). Todos os integrantes da pesquisa passaram por dieta e praticavam exercícios físicos.
No caso dos Estados Unidos, a agência reguladora de alimentos (FDA, na sigla em inglês) também recomendou o fim do uso do medicamento. Com isso, a empresa responsável pela venda da sibutramina, retirou o produto do mercado. Canadá e Austrália também são países onde o comércio da droga é vetado.
Qual será o rumo do Brasil?

fonte: Anvisa







Como ler rótulos de alimentos

Os rótulos são elementos de comunicação entre os produtos e os consumidores.Uma leitura atenta de rótulos dos alimentos resulta em escolhas alimentares mais objetivas, conscientes e de maior qualidade. Daí a importância das informações serem claras e poderem ser utilizadas para orientar a escolha adequada de alimentos.
Para quem é intolerante ou alérgico a um ou mais alimentos, a leitura de rótulos passa a ser parte da sua rotina. Mas essa pode ser uma tarefa exaustiva e angustiante se você não conhece o nome de ingredientes e sua origem.
Listas prontas com nomes e marcas de produtos, podem ser pouco útil e até por em risco a saúde de pessoas com alergia ou intolerância. Isso porque não existe controle no Brasil sobre a mudança na composição de produtos. Por exemplo: um pão que hoje não leva leite em sua composição, amanhã sua fórmula pode ser modificada e passar a conter leite, sem nenhum aviso prévio ao consumidor. Por isso, aprender a ler rótulos de produtos é a forma mais segura de saber o que você está comendo ou oferecendo a sua família.

Dicas importantes

1. COMPRE UMA LUPA pequena e leve-a sempre que fizer suas compras. Muitos rótulos são pequenos demais para serem lidos a olho nu. A lupa vai ajudar você a ler os ingredientes com mais facilidade e rapidez.

2. PODE CONTER … – Não há uma regulamentação que exija do fabricante que ele informe se seu produto sofreu uma contaminação cruzada ou não. Em muitos casos, alguns fabricantes utilizam esta informação como uma forma de se salvaguardarem. Em outras palavras, eles querem dizer: “este produto foi fabricado em um maquinário compartilhado com outros produtos que contêm ingredientes alérgenos e nós não sabemos ao certo se nosso produto realmente contém traços de alérgenos ou não. Se você for alérgico, é melhor não consumir nosso produto.”

3. TRAÇOS DE LEITE, SOJA, OVOS, ETC – Para quem possui uma alergia severa a algum alimento, todo o cuidado é pouco. Além de ler o rótulo do alimento para certificar-se de que não há o ingrediente causador da alergia, também é necessário entrar em contato com o SAC do fabricante para confirmar se o produto pode conter traços do ingrediente alérgeno.

4. USE AS REDES SOCIAIS para sugerir mudanças nos rótulos dos produtos. Hoje, apenas a informação “CONTÉM / NÃO CONTÉM GLÚTEN” é obrigatória por lei. Mas nada impede que fabricantes adicionem informações como CONTÉM PROTEÍNA LÁCTEA, LACTOSE, SOJA, OVO, NOZES e outros alérgenos. Ao usar as redes sociais dos fabricantes para fazer essas sugestões, você pode estimular outros consumidores que também têm a mesma necessidade a fazer o mesmo. Com isso, as empresas podem perceber a importância de uma rotulagem mais informativa e segura.

5. SEM LACTOSE nem sempre significa sem proteínas do leite!!! É fundamental que esta diferença seja feita para não correr o risco de consumir um alimento errado. Um exemplo são iogurtes e queijos elaborados com leite animal. Eles podem ser sem lactose, mas certamente não serão livres de proteínas do leite! Se o seu problema é a proteína do leite, é este ingrediente que você deve evitar!

7. LEIA O RÓTULO DE PRODUTOS SEMPRE, mesmo aqueles que você já está acostumado a comprar. Não existe regulamentação que exija do fabricante uma notificação oficial sobre uma mudança na composição do produto. Observe principalmente se embalagem estiver diferente. Junto com a mudança no estilo e nas cores da embalagem, pode ter havido uma mudança na composição do produto.

8. BAIXE os cartões elaborados pelo Semlactose para dietas livres de proteínas do leite e dietas livres de lactose, recorte-os e leve-os ao supermercado para ajudar você na hora das compras. Faça uma cópia para entregar à escola do seu filho assim como para outras pessoas da família.

http://www.semlactose.com/wp-content/uploads/2011/10/Como-ler-rotulos-ALPV.pdf
http://www.semlactose.com/wp-content/uploads/2011/10/como-ler-rótulos-IL1.pdf




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vida sem Glúten - uma nova realidade


Os inúmeros depoimentos, as conversas, as trocas de experiências, as receitas sem glúten e sem lactose exibidas na comunidade Viva sem Glúten, serviram como a principal fonte de conteúdo para a criação do livro Vida sem Glúten, lançado em agosto de 2011.
O livro, organizado pela Associação dos Celíacos do Rio de Janeiro, traz 132 páginas de informações muito úteis não somente aos celíacos, mas também a todos os amigos e familiares que convivem com essas pessoas e precisam entender melhor de que forma acontece essa restrição alimentar.
A primeira parte do livro está dividida em informações sobre a doença celíaca, depoimentos, como é a vida sem glúten de uma família e apresenta também um guia prático para aqueles que foram recentemente diagnosticados e ainda sentem-se perdidos e desamparados.
A segunda parte contém diversas receitas, sendo todas elas sem glúten e muitas sem leite ou derivados, que podem ser usadas por intolerantes à lactose e alérgicos ao leite.
O livro está disponível no site semlactose.com em formato PDF e pode ser baixado através do link abaixo:



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Os nutricosméticos e sua ação

Os nutricosméticos, também chamados de pílulas da beleza, são suplementos com funções de cosméticos e que tem como proposta melhorar o estado e as condições da pele, unhas, cabelo, preparar a pele para exposição solar e outros .
A Diretiva Européia 2002/46/EC os classifica na categoria dos gêneros alimentícios e inclui uma lista de vitaminas e minerais autorizados, com seus devidos critérios de pureza.
Os nutricosméticos podem conter vitaminas (principalmente A, C e E), minerais, flavonóides, aminoácidos, óleos essenciais, proteínas e outras substâncias antioxidantes associadas, que além de nutrir o organismo, combatem os radicais livres - os grandes responsáveis por acelerar o envelhecimento.
A pós-doutoranda em Nutrição do Instituto de Nutrição Josué de Castro, Denise Marie Delgado Bouts, explica que a origem desses produtos está nos chamados nutracêuticos, compostos bioativos encontrados em alimentos que exercem diversos efeitos benéficos em nosso organismo, tais como prevenção de doenças cardiovasculares, câncer, doenças neurodegenerativas, dentre outros.

Dessa forma, após pesquisas recentes demonstrarem que estes compostos também possuem uma ação voltada para a estética, as indústrias farmacêuticas aproveitaram essa ação multifuncional destes compostos bioativos e criaram os chamados nutricosméticos. “No ramo da estética, o principal efeito atribuído aos nutracêuticos é a ação antienvelhecimento, como por exemplo, atenuando rugas e sinais, melhorando a hidratação e elasticidade da pele”, conta a pesquisadora.
Entre os nutricosméticos encontrados no mercado estão o óleo ômega 3 dos peixes, o colágeno hidrolisado, o silício orgânico, as isoflavonas de soja, o licopeno do tomate, o resveratrol das uvas e outros. No entanto, Denise Bouts alerta: “É preciso cuidado. Apesar de terem uma base em alimentos, o uso deve ser orientado por um profissional especializado no assunto."
Seu efeito é freqüentemente obtido após um tratamento que dura de um a três meses.

Como agem

Entre os principais mecanismos de ação dessas cápsulas, chamadas pílulas da beleza, estão o poder antioxidante, a função de hidratação da pele e o estímulo das fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela sustentação da derme. Mas o rosto não é o único beneficiado pelos nutricosméticos. Além dos suplementos alimentares antiidade existe uma série de outros resultados que podemos conquistar com essa categoria de produtos. Há suplementos que têm a função de reposição protéica, como o colágeno hidrolisado e a queratina para os cabelos, que agem contra a queda e estimulam a formação de novos fios. Existem ainda os suplementos que preparam a pele para a exposição solar, já que aumentam a produção de melanina, evitando, assim, queimaduras solares e danos advindos dos raios UVB. A dermatologista Daniela Hueb, ressalta que o protetor solar tópico continua sendo o maior coadjuvante na luta contra o envelhecimento, manchas, rugas e flacidez. 


De olho na mesa

Realmente é tentador poder tomar uma pílula que tem efeitos antioxidantes, mas elas não fazem milagres. Suplementação nutricional sem dieta adequada tem suas propriedades comprometidas, pois há benefícios que só conseguimos com a combinação de determinados alimentos, em sua forma natural, e pessoas com maus hábitos alimentares perdem grandes oportunidades de absorver nutrientes. Por tudo isso, o ideal é lançar mão de uma alimentação balanceada, o que significa variada, que priorize itens saudáveis e nutritivos como verduras, legumes, frutas, cereais, alimentos integrais; e que restrinja o consumo de açúcar, farináceos brancos, bolachas, doces em geral, empanados, salgadinhos, frituras e alimentos gordurosos.
Para um consumo seguro de suplementos é preciso saber a real necessidade de cada pessoa e por isso é indicado uma avaliação nutricional das carências para verificar as necessidades individuais. E a partir daí estabelecer uma dieta adequada e os suplementos importantes para o equilíbrio de nutrientes e a qualidade de vida.



sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dieta do brasileiro é pobre em nutrientes e muitas calorias, diz IBGE

A Análise de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 divulgado no dia 28 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a dieta de 90% dos brasileiros está fora do padrão recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no que diz respeito ao consumo de frutas, verduras e legumes.Para realizar a pesquisa, o IBGE pediu a 34 mil moradores, de 13,5 mil domicílios selecionados em todo o País para  registrarem o seu consumo diário de alimentos em dois dias não consecutivos.

De acordo com o levantamento, os adolescentes, consomem em grande quantidade, alimentos como biscoitos, salame, salsicha, mortadela, sanduíches e salgados. Entre as bebidas, o destaque é para os refrigerantes e sucos com adição de açúcar.
O consumo de biscoitos recheados foi quatro vezes maior entre os adolescentes (12,3 g/dia) do que entre adultos (3,2 g/dia) e foi mínimo entre os idosos (0,6 g/dia). Para sanduíches, os adolescentes e os adultos apresentaram médias de consumo duas vezes maiores do que os idosos.
No levantamento por situação de domicílio, a população rural brasileira apresenta maiores médias diárias de consumo per capita de frutas e peixes frescos do que a população urbana. Destacam-se nos domicílios rurais o consumo de arroz, feijão, peixes frescos e farinha de mandioca. Já na área urbana, segundo o IBGE, o destaque é para os refrigerantes, pão de sal, cerveja e sanduíches.
Quando considerada a alimentação de homens e mulheres, o estudo aponta que os homens tem menor consumo per capita de verduras, saladas, e grande parte das frutas e doces. Já o consumo per capita de cerveja e bebidas destiladas chega a ser cerca de cinco vezes maior entre os homens do que entre as mulheres - o consumo de cerveja é de 8,1 g/dia entre as mulheres, contra 55,7 g/dia entre os homens.
O estudo do IBGE indica, ainda, uma relação entre as condições de alimentação e a renda familiar per capita do brasileiro. Segundo o levantamento, alimentos considerados saudáveis como o feijão, preparações à base de feijão, milho e preparações à base de milho são mais consumidos entre a população de menor renda. O mesmo acontece com o consumo médio de batata-doce, enquanto a batata frita, por exemplo, considerada altamente calórica, é mais consumida na classe de maior renda.
O consumo de doces, refrigerantes, pizzas e salgados fritos e assados, considerados prejudiciais à saúde, também é reduzido na menor categoria de renda do brasileiro. Por outro lado, o consumo de frutas e verduras aumenta conforme a renda, assim como o de leite desnatado e os derivados de leite, que têm custo mais elevado.
A Organização Mundial da Saúde e o Guia Alimentar Brasileiro sugerem o consumo de 400 g de frutas, legumes e verduras por dia. Nem 10% da população ingere o indicado.

Confira abaixo as informações sobre a composição do prato do brasileiro





segunda-feira, 25 de julho de 2011

Culinária do Mundo

No mês de junho visitei alguns países do Leste Europeu. É uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu como a  Albânia; a Bulgária; a República Checa; a Croácia; a  Eslováquia; a  Hungria; a  Letónia; a Lituânia; Montenegro; a Polônia; a Romenia;a Sérvia; a Ucrânia e outros.
Grande parte destes países apresenta várias similaridades, como a presença forte da etnia e dos idiomas eslavos, e da religião cristã ortodoxa.
As tradições culturais retratam a história e os hábitos dos povos, em especial, gostaria de  destacar a culinária pelo significado de sobrevivência, aspectos sociais, geográficos e econômicos envolvidos na alimentação.

PIEROGI
O pierogi é a grande estrela da cozinha eslava e muito tradicional na Polônia.
É um pastel tipo risólis massudo, um super-ravioli que contem recheio de batata ou de carne ou de queijo ou de repolho ou de cogumelos.
 
 
BORSCH
O Borsch também grafado como borshtch é uma sopa de beterraba tradicional em diversos paises do Leste Europeu como a Ucrânia, Polônia, Rússia, Romênia, entre outros.
O prato é parte da herança cultural dessas nações e foi levado à Europa Central, principalmente, por imigrantes judeus fugidos da perseguição nessas regiões.
Os ingredientes da sopa são:beterrabas, cenouras, batatas, tomates maduros,cebolas, alho, sal, pimenta do reino moída, azeite de oliva, folhas de louro, ramos de funcho, peito bovino com osso tutano, vinagre de vinho tinto e água fervente.
A sopa é servida em prato fundo ou cumbucas altas com uma colher de sopa de creme de leite no centro e funcho para enfeitar.

GOULASCH
Nada é mais tradicional, ao menos aos olhos ocidentais, do que o goulash conhecida como comida de vaqueiros, um grosso caldo de carne com batatas e cebolas temperado com muita páprica.
 
 
PÁPRICA
A cozinha húngara tornou a páprica famosa na região da Europa central , pois é na Hungria que se produz uma das melhores pápricas do mundo.
A palavra “páprica” deriva do húngaro “paparka”, que é uma variação do búlgaro “piperka”, que por sua vez, é derivado do latim “piper”, que significa pimenta.
A páprica, é um pó avermelhado extraído do pimentão doce, seco e triturado, ao qual podem ser acrescentados outros tipos de pimentão ou pimenta, sendo então classificada, segundo a dosagem, em páprica doce, meio-doce e picante. É utilizada no goulash, em sopas de legumes, frango assado ou ensopado, carne, peixe e para dar coloração ao arroz.

PROPRIEDADES DA PÁPRICA
 A páprica é constituida quimicamente pelo cápsico, carotenóides, flavonóides e vitamina C. Sua forte cor vermelho-alaranjada se deve aos pigmentos carotenóides que protegem o organismo contra os danos dos radicais livres.
Por ser da mesma família da pimenta, a páprica tem alta concentração de capsaicina, cujos benefícios se reportam a ação antiinflamatória, ação termogênica e ação na circulação sanguinea.
A páprica também apresenta grande quantidade de vitamina C, essencial para a pele e o sistema imunológico.












sexta-feira, 17 de junho de 2011

My Plate , o novo Guia Alimentar Americano


Em 2 de junho de 2011, o governo dos Estados Unidos apresentou uma nova proposta de recomendações nutricionais na forma de um prato, denominado “ My Plate”, como substituto à tradicional representação gráfica dos grupos alimentares em forma de pirâmide.
O novo padrão é um prato dividido em quadrantes. Mais da metade do espaço é tomado por frutas e legumes. O restante é reservado para grãos e proteínas. Um círculo menor, em azul, indica a porção de laticínios e derivados.
O "MyPlate" reflete orientações, mostrando o grupo das hortaliças e das frutas com uma maior proporção se comparado ao grupo dos cereais, por exemplo.
Este novo ícone irá substituir a antiga pirâmide alimentar nos Estados Unidos, fazendo parte da campanha americana contra a obesidade. A intenção é que este novo guia auxilie a população em escolhas saudáveis.
O governo americano atualizou as diretrizes alimentares lançadas em janeiro deste ano, sugerindo que os americanos reduzam o consumo de sal, açúcar e gordura. Aconselha também o aumento no consumo de frutas, vegetais e peixe.
No Brasil, acredito que em breve medidas semelhantes precisam ser adotadas, pois a obesidade está crescendo, principalmente entre as crianças.Este tipo de mudança será decisivo na qualidade vida das novas gerações e na prevenção de doenças associadas a má alimentação.
Mais informações no site:www.choosemyplate.gov

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Agrotóxicos nos alimentos e no leite materno

No mês de abril, a Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados elegeu os agrotóxicos como tema para uma audiência pública que debateu aspectos da comercialização, fiscalização, utilização e implicações do uso dos defensivos químicos na agricultura.Foram apresentados os dados sobre o consumo de agrotóxicos no Brasil.
Em 2009, a agricultura utilizou quase um bilhão de litros; em 2008, 700 milhões,ou seja, para cada habitante desse país, os grandes produtores despejam 5,2 quilos de veneno e para 2010, esse cálculo chegará a sete quilos por pessoa.
O relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgado em 2010, aponta alta presença de agrotóxicos nos alimentos – frutas, verduras, legumes e grãos - consumidos pelos brasileiros. Das 3.130 amostras de 20 alimentos coletadas pela agência em 2009, 29% apresentaram algum tipo de irregularidade, como resíduos de agrotóxicos acima do permitido e ingredientes ativos não autorizados.
Os alimentos que estavam com problemas foram: pimentão, uva, pepino, morango, couve, abacaxi, mamão, tomate, beterraba, arroz, cenoura, repolho, cebola, laranja e manga.
Segundo Anthony Wong, diretor médico do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) da Faculdade de Medicina da USP, “se o agrotóxico for de superfície, de aplicação limitada à parte externa do alimento, elimina-se o risco na maioria das vezes lavando bem”.
A dificuldade cresce nas situações em que há penetração da substância. Nesse caso, a fervura pode inativá-la, mas há agrotóxicos à base de metais como o zinco ou estanho, que são chamados estáveis, onde o aquecimento não inativa, logo não reduz o perigo.
O médico Wanderlei Pignati, professor de Saúde Ambiental na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é mais cético em relação à água. "Lavar os alimentos não resolve praticamente nada. Será eliminado o agrotóxico que estiver na casca, mas o grande problema está dentro".



Agrotóxicos no leite materno

Uma pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso examinou 62 mulheres em fase de amamentação na cidade de Lucas de Rio Verde (MT), entre fevereiro e junho de 2010. Todas apresentavam pelo menos um princípio ativo de agrotóxico no leite. Algumas das amostras continham seis variedades de defensivos agrícolas. Sendo que apenas três das entrevistadas residiam na zona rural.
A responsável pela pesquisa Danielly Palma mostrou o impacto dos agrotóxicos em mães que estavam amamentando na cidade de Lucas do Rio Verde, uma cidade que está entre os maiores produtores de grãos do Mato Grosso. Apesar de apresentar alto IDH (índice de desenvolvimento humano), a exposição de um morador a agrotóxicos no município durante um ano é de aproximadamente 136 litros por habitante, quase 45 vezes maior que a média nacional — de 3,66 litros.
Desde 2006, ano em que ocorreu um acidente por pulverização aérea que contaminou toda a cidade, Lucas do Rio Verde passou a fazer parte de um projeto de pesquisa coordenado pelo médico e doutor em toxicologia, Wanderlei Pignatti, em parceria com a Fiocruz. A pesquisa avaliou os resíduos de agrotóxicos em amostras de água de chuva, de poços artesianos, de sangue e urina humanos, de anfíbios, e do leite materno de 62 mães.
Os agrotóxicos encontrados foram resíduos de DDE em 100% das mães; o beta-endossulfam em 44%; o deltametrina, que é um piretróide, em 37%; o aldrin em 32%; o alpha-endossulfam, que é outro isômero do endossulfam, em 32%; o alpha-HCH, em 18% das mães; o DDT em 13%; a trifularina, que é um herbicida, em 11%; o lindano, em 6%.Dos resíduos encontrados, a maioria são organoclorados, substâncias de alta toxicidade, capacidade de dispersão e resistência tanto no ambiente quanto no corpo humano.
Os organoclorados têm em comum entre si os átomos de cloro na sua estrutura, o que dá uma grande toxicidade a eles. Eles têm alta capacidade de se armazenar na gordura corporal, alta pressão no vapor e o tempo de vida deles é muito longo, por isso que para se degradar demora muito tempo. São altamente persistentes no ambiente, tanto nos sedimentos, no solo e no corpo humano.
Todas essas substâncias tem o potencial de causar má formação fetal, indução ao aborto, desregulação hormonal e até câncer.
Diante de tantos prejuízos à saúde, algumas medidas protetoras são fundamentais:
-Aquisição de alimentos em feiras orgânicas e obter informações sobre a forma de cultivo junto aos produtores.
- Leitura dos rótulos dos alimentos.
- Retorno a horta caseira, cultivo em vasos, floreiras, etc.
-Dar preferência as frutas, legumes e hortaliças da época.