No Congresso Internacional de Nutrição Especializada e Expo sem Glúten (COINE) de 2014, a nutróloga e médica Elizabeth Ayoub abordou um assunto que intriga a muitos : " a grande necessidade de comer farináceos".
" Eu percebia que alguns pacientes tinham certas compulsões alimentares, e resolvi investigar" diz Elizabeth.
Ela explica que, para o organismo, estar frente a frente com uma fera (tigre,leão); ou ingerir um alimento que possui propriedades inflamatórias, como o glúten; ou mesmo se sentir excessivamente pressionado por qualquer problema cotidiano, não faz diferença. O corpo encara ambas as situações como perigos iminentes e se prepara para fugir ou lutar, liberando adrenalina.
Como a rotina das pessoas geralmente é estressante, é provável que muitas pessoas tenham a digestão prejudicada, favorecendo a produção desses opióides, ou seja, alguns alimentos como leite, trigo, ovos, café e soja produzem, por meio da digestão, peptídeos semelhantes ao ópio e esses alimentos passam pela digestão enzimática, que se estiver prejudicada, aumenta a chance de produção desses peptídeos. Isso gera uma busca eterna por prazer e compensação por meio da comida.
Confira no vídeo a explicação sobre o mecanismo viciante desses alimentos.
Alguns alimentos que contêm glúten:
Pães, massas, tortas,cucas, farinha para preparo de bolo, massas, biscoitos, pizzas, panquecas, nhoque, lasanha, salame, salsicha,salgadinhos, alimentos empanados, waffles, cereais matinais, sopas prontas, cerveja, doces, molhos de soja e outros molhos para saladas.
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