sexta-feira, 17 de julho de 2009

Adolescentes ingerem 50% do cálcio necessário

Estudos em diferentes cidades do Brasil revelam que os adolescentes consomem só 50% do cálcio recomendado por dia. Um dos trabalhos realizados pela USP com 206 adolescentes de Indaiatuba (SP) aponta que o consumo médio do nutriente é de 680 mg diários e o indicado são 1.300 mg.Uma outra pesquisa, que englobou dados de 1.250 adolescentes de escolas públicas de cinco cidades Campinas, Piracicaba e Piedade (SP), Toledo (PR) e Seropédica (RJ) , também aponta o mesmo déficit no consumo de cálcio. Segundo os pesquisadores, as causas para a deficiência são a substituição dos laticínios, principais fontes de cálcio, por refrigerantes e sucos artificiais e a falta do café da manhã, quando a ingestão de laticínios é mais comum.
A preocupação é que na adolescência é a fase de formação de boa parte do volume dos ossos para toda a vida. Uma dieta deficiente em cálcio contribui para um pico mais baixo e aumenta as chances de casos mais precoces de osteoporose, especialmente nas mulheres com qualidade óssea muito ruim na menopausa, porque tiveram uma adolescência malcuidada em termos alimentares.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Óleo de coco pode aumentar o colesterol bom

Pesquisadores do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC/UFRJ) comprovam indícios de que a ingestão de óleo de coco aumenta o nível do colesterol bom ( HDL).
A pesquisa foi realizada com indivíduos adultos entre 20 e 59 anos, obesos de grau 1 (IMC entre 30 e 34,9 kg/m2), onde foram analisados os parâmetros bioquímicos sanguineos ( colesterol, insulina, glicose e lipídios ) e também foram considerados a massa corporal, ou seja, os percentuais de massa magra e massa gorda.
No jantar, metade do grupo consumiu 13g de óleo de coco, como tempero, e a outra metade 13g de óleo de soja. Após 45 dias novos testes sanguíneos comprovaram as expectativas do estudo.
O aumento dos índices do colesterol HDL foi significativo nos pacientes que utilizaram o óleo de coco, que ainda reduziram as taxas de glicemia – glicose em jejum – e a resistência à insulina, fatores positivos para prevenção e controle do diabetes.
Há necessidade de continuar os estudos para garantir uma recomendação populacional de uso do óleo de coco.No entanto, segundo os pesquisadores, vale destacar que o consumo de óleo de coco, na quantidade de uma colher de sopa ao dia, associado a um plano alimentar adequado, é seguro para o perfil lipídico e glicídico dos indivíduos.

Fonte: Agência de Notícias da UFRJ