Atualmente, além da percepção visual e olfativa de cada um, o principal instrumento para avaliar as condições de consumo dos alimentos e bebidas é o prazo de validade. No entanto, a aptidão para o consumo pode ser influenciada pelas condições às quais o alimento é submetido após a produção, ou seja, a sua conservação.
As embalagens inteligentes indicarão na hora o que muitas vezes não conseguimos perceber em um exame sensorial . Além de proteger, elas interagem com o alimento e, em alguns casos, mostram às mudanças sofridas.
Os pesquisadores da Engenharia de Alimentos da Unisinos estão desenvolvendo dois tipos de bioembalagens. As inteligentes propriamente ditas, as quais, são impregnadas com substâncias que revelam a aptidão ou não para o consumo. Nos testes feitos com carnes e embutidos, foram utilizadas antocianinas da uva, um pigmento natural presente na casca da fruta. A embalagem mudou do roxo para o azul quando a carne embalada ficou inapta para o consumo.
Já as embalagens ativas podem ampliar a vida útil do alimento porque são impregnadas com componentes antioxidantes ou antimicrobianos naturais, como extrato de cravo-da-índia, gengibre e noz-moscada. Essas embalagens evitam o desenvolvimento de bactérias sem alterar as propriedades de cor, sabor e o valor nutricional do alimento.
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