Cientistas espanhóis,das Universidades de Granada e Las Palmas, confirmaram que a ingestão das chamadas comidas rápidas (fast food) está fisiologicamente ligada à depressão.
Foram 12.059 voluntários em 2011 e 8.964 em 2012, acompanhados por pelo menos seis meses.
O estudo, considerado de larga escala, analisou pessoas que nunca sofreram de depressão e nunca haviam tomado antidepressivos
Os resultados publicados no jornal médico Public Health Nutrition, mostraram que consumidores de fast food têm 51% a mais de probabilidade de desenvolver depressão.
Os pesquisadores incluíram na categoria de comidas rápidas, além dos tradicionais sanduíches, hambúrgueres e pizzas, as comidas industrializadas assadas, como croissants, doughnuts, tortinhas, empadas, esfihas, etc .
Além da associação entre as comidas rápidas e a depressão, os cientistas das universidades identificaram uma relação dose-resposta. Isso significa que, quanto maior é a ingestão de fast food, maior é a probabilidade de desenvolvimento da depressão.
A pesquisa também identificou o padrão social das pessoas sob maior risco.
Segundo a professora Almudena Sánchez-Villegas, os maiores consumidores de comida rápida são solteiros, fisicamente pouco ativos e possuem hábitos alimentares ruins, com a ingestão de poucas frutas e vegetais.
Outras duas características que se destacaram são fumar e trabalhar mais de 45 horas por semana.
Fonte: BBC Brasil