Bisfenol A - substância tóxica em plásticos

A partir do dia 18 de abril o governo canadense declarou o Bisfenol A uma substância tóxica. A proibição é para a comercialização de mamadeiras, chupetas e outros artigos para bebês que contenham plásticos com essa substância.
O Bisfenol A está presente em muitos tipos de plásticos e o consumidor pode identificá-la através de um número presente em todas as embalagens plásticas. Esse número geralmente está gravado no fundo da embalagem e identifica o tipo de plástico utilizado em sua composição e sua indicação, ou não, de reciclagem. Os plásticos de números 3 e 7 são os que trazem maior risco de liberarem a substância tóxica após o contato com líquidos aquecidos ou detergentes fortes.
O bisfenol A age no corpo humano como se fosse um hormônio semelhante ao estrogênio e a exposição a níveis elevados pode trazer alterações na produção de espermatozóides, puberdade precoce e risco aumentado de câncer de mama e próstata.
O limite de segurança aceito para ingestão do Bisfenol A, pela Agência Ambiental Americana (EPA) é de 50 ppb/dia (partes por bilhão, por dia). Uma criança alimentada através de mamadeiras fabricadas com plásticos com o produto, pode ingerir algo em torno de 13 ppb/dia.
O Centro de Controle de Doenças, de Atlanta, nos Estados Unidos, encontrou a substância em 93% das amostras de urinas de adultos e crianças testadas no período de 1988 a 1994.

IBGE examina os hábitos dos brasileiros

O IBGE quer saber como o brasileiro gasta seu dinheiro. A partir de segunda-feira (19/05), pesquisadores vão entrar na rotina de 65 mil famílias brasileiras para fazer um mapa do orçamento. Serão examinados os hábitos de consumo de 65 mil domicílios e os pesquisadores também vão querer saber sobre consumo de produtos diet e destino do lixo doméstico.
Dados antropométricos ,como peso e altura, serão coletados. A questão ambiental também será examinada. Eles irão investigar como a população usa a energia e trata o lixo.
Os dados recolhidos vão revelar o que mudou no consumo, na vida das famílias brasileiras do início da década pra cá.
A precisão dessas informações é muito importante porque elas servem, por exemplo, para obter a atual situação nutricional dos brasileiros , para calcular os índices de inflação que vão influenciar nos salários, nos preços e na vida de todo mundo.
A pesquisa vai ser feita em todas as regiões do Brasil e se estenderá até maio do ano que vem. Os primeiros resultados devem ser divulgados no final de 2009.

A alimentação dos Espanhóis

Em abril de 2008, a Fundación Española de Nutritición (FEN) apresentou o resultado de uma pesquisa sobre os atuais hábitos alimentares dos espanhóis. A pesquisa mostrou que a alimentação na Espanha se modificou muito nos últimos 40 anos.

O modelo tradicional da dieta mediterrânea com muito peixe, legumes, vegetais, frutas e óleo de oliva está sendo substituiído pelo modelo industrializado, de fácil preparo e que contêm alto percentual de açúcar, sal e gorduras trans.

Em visto disso, o Ministério da Agricultura Espanhol se pronunciou lançando estratégias para estimular uma alimentação saudável e a recuperação do padrão dietético mediterrâneo.